Por: Mariana Schmidt
Na bíblia temos alguns exemplos de pessoas que adoraram ao Senhor com danças. Um deles foi Miriã, que dançou com pandeiro quando seu povo foi liberto (Êxodo 15.20-21). Outro exemplo foi Davi que dançou diante da Arca da Aliança quando a recuperou (II Samuel 6.14-16).
Não se sabe ao certo como era a dança de cada um, mas de uma coisa nós sabemos: a adoração com dança deles subiu com um aroma agradável ao Pai. E é isso que devemos buscar! Incansavelmente devemos trabalhar para uma adoração mais pura e verdadeira.
Quando falamos de adoração logo vem a nossa mente uma dança suave, lenta envolvendo ballet ou contemporâneo. Mas porque nos prendemos ao tradicional? Acredito firmemente que nem Davi, nem Miriã e nem qualquer outra pessoa citada na bíblia por uma dança consagrada ao Senhor, estavam preocupados com o que era determinado como “dança de adoração” na época. Eles só dançaram, se expressaram com o corpo como uma forma de louvar a Deus e fizeram isso do jeito deles, usando a essência que receberam do Pai.
Muitas vezes não percebemos, mas Deus nos deu essências diferentes e Ele fez isso por um motivo: SOMOS UM CORPO! Cada parte tem sua função e sua particularidade. Precisamos descobrir a nossa.
Não estou falando que devemos largar tudo e rejeitar o que nos é proposto para uma coreografia só porque achamos que “não é a minha praia”. De forma alguma! Devemos buscar um pouco de cada estilo e ritmo para sermos completos. Imagino-nos como um violão. As cordas são as diversas formas de dança e o musico é Deus. Como Ele vai tocar algo novo se só temos a mesma corda de sempre?
Devemos ousar mais para que Deus nos leve a lugares mais longe. Para tanto podemos assistir vídeos, frequentar aulas e fazer pesquisas sobre o assunto. Basta querer!
Gostaria de deixar, por fim, um vídeo como exemplo da inovação na adoração com danças.
